Aulas Práticas em Novas Instalações



Equipamentos e utensílios





Vista externa do Laboratório de Pescados

As aulas práticas para os cursos de Agregação de Valor aos Pescados estão sendo ministradas nas novíssimas instalações do Colégio Agrícola de Araquari,  o Laboratório de Processamento de Pescados e Cozinha Experimental localizado no Instituto Federal Catarinense - Campus Araquari.





Vista externa

 

Aula prática

Programa DRS - Apoio as ações

O objetivo maior dos beneficiários do Projeto Cambira é a formação de uma Cooperativa, para que se viabilize juridicamente uma forma de comercialização dos produtos originários da pesca artesanal. Como consequencia, o segundo passo seria bucar recursos para construção de uma unidade de beneficimento para beneficiarem seus pescados de uma forma organizada, respeitando e atendendo os padrões sanitários exigidos. O Projeto Cambira está apenas no início e, já participa, juntamente com lideranças regionais de discussões e outros projetos que se encontram para fortalecer e concretizar dos seus objetivos.

 



Membros em discussão das ações do programa

O Programa Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que tem o objetivo de unir as entidades junto a comunidade tradiocional para de forma conjunta melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, funciona em perfeita harmonia no muncípio de Balneário Barra do Sul.

Fazem parte do DRS as seguintes instituições:

• Epagri
• Banco do Brasil
• Instituto Federal de Ensino/Campus Araquari
• Prefeitura Municipal de Balneário Barra do Sul
• Associação das Mulheres Trabalhadoras da Área da Pesca Artesanal (Amupesc)
• Colônia de Pescadores z-3
• Coordenação do Projeto Cambira
• Representantes civis da comunidade pesqueira

O grupo do DRS é precursor ao Projeto Cambira. São realizadas reuniões mensais para acompanhamento e avaliação das ações.

CAMBIRA É CULTURA

A pesca artesanal tem importância econômica, social e cultural para grande parte da população dos municípios do entorno da Baia da Babitonga, Litoral Norte Catarinense, seja como atividade principal na formação da renda familiar, seja como fonte de pescado de boa qualidade. O produto da pesca artesanal é vendido à turistas que se dirigem para a região nas épocas de veraneio. Ao longo do tempo, estas comunidades estão vendo sua identidade com a pesca diminuir. O conhecimento tradicional retido pelos pescadores mais velhos da região, como a fabricação da CAMBIRA, corre o risco de desaparecer em função da dificuldade da manutenção das famílias apenas com a pesca. Este fato, leva a um progressivo desinteresse dos mais jovens em se dedicar à atividade pesqueira, agravado pelo incentivo dos pais para que os filhos estudem e se dediquem a outras funções produtivas, geralmente em outras comunidades. Pode-se observar na região que o abandono da atividade pelos jovens está muito mais relacionada à falta de oportunidade e emprego do que propriamente ao interesse em abraçar uma atividade tradicional da comunidade.

A CAMBIRA, uma iguaria da cozinha caiçara, é um prato típico da culinária do litoral de Santa Catarina e Paraná. Este prato foi, um dia, a base da alimentação dos pioneiros desta região. Salgar, secar o peixe ao sol e defumá-lo eram práticas necessárias para conservação do pescado, principalmente em épocas em que os grandes cardumes chegavam às praias, como a palombeta e a tainha. Com o passar dos anos, as temporadas de veraneio e a chegada da energia elétrica tornou desnecessário salgar e secar o pescado, ficando então, a cambira esquecida. Sua forma de preparo é, salgar o peixe aberto pelas costas, secar ao sol e após defumá-lo.

O PROJETO CAMBIRA nasce com o objetivo de resgatar os aspectos culturais da região da Baia da Babitonga, elevar o nível educacional de pescadores artesanais juntamente com seus familiares, especialmente a juventude e mulheres de pescadores. O projeto busca a melhoria dos indicadores sociais melhorando as condições econômicas, provendo a sustentabilidade da atividade com a preservação ambiental.